Organização financeira: como controlar as finanças e sair do vermelho
A maioria das pessoas encontra ou já encontrou dificuldades em manter uma organização financeira. Infelizmente, a má gestão das contas pessoais é bastante comum. Resistir às tentações e deixar o consumismo de lado pode ser complicado, especialmente para aqueles que ainda não estabeleceram uma relação saudável com o dinheiro.
Além de atrapalhar alguns planos pessoais, como trocar de carro ou comprar um imóvel, o descontrole dos gastos também pode trazer muita preocupação e afetar a saúde mental.
Por isso, manter as contas em dia e buscar formas para sair do vermelho é fundamental, pois permite o crescimento patrimonial e, claro, pessoal.
Neste artigo, preparamos algumas dicas para você controlar suas finanças e voltar ao saldo positivo na conta bancária. Acompanhe!
5 passos para criar e manter uma organização financeira
A falta de planejamento, geralmente, é o que torna a tarefa de cortar gastos e economizar ainda mais difícil.
Por isso, a organização financeira é tão importante, e exige que se adote novos hábitos de consumo e uma rotina de gastos diferente.
A seguir, listamos 5 passos para iniciar uma organização financeira eficiente e manter seu planejamento. Confira:
1. Liste suas despesas e descubra a real situação das finanças
Conhecer a situação das finanças é o primeiro passo para quem deseja iniciar uma organização financeira.
Para isso, você deve listar todas as suas contas, incluindo despesas fixas (aluguel, prestação do carro, faturas de energia, água, internet etc), e também as variáveis (saídas extras, compras de supermercado, alimentação).
Os gastos com cartão também devem ser detalhados, pois é bastante comum que os gastos supérfluos se concentrem nesse meio de pagamento.
Ao saber quais são as entradas (receita) e saídas (despesas) da conta, você terá uma dimensão real do problema e poderá, a partir daí, ajustar os ponteiros da sua vida financeira.
2. Analise detalhadamente seu orçamento pessoal
Depois de listar as dívidas e comparar ganhos e gastos, é hora de analisar o orçamento e criar um plano para quitação de eventuais dívidas.
Nesse momento, você pode buscar também uma forma de aumentar a renda, através de algum trabalho extra, por exemplo.
Uma dica é dividir os gastos em categorias, determinando um teto para cada um. Assim também será possível delimitar um valor disponível para investimento.
3. Busque negociar suas dívidas
Após saber o valor exato das dívidas, é hora de buscar uma negociação para quitá-las. Nesse momento, vale preparar uma proposta antes de fazer contato com os credores, para agilizar a negociação.
Lembre-se sempre de se mostrar disposto a pagar o que deve, mas cuidado para não cair em armadilhas e aceitar acordos com juros abusivos, pois isso só dificulta a organização financeira.
Por isso, tenha em mente que a negociação deve ser vantajosa para ambas as partes. Ter jogo de cintura para negociar é fundamental, e caso seja possível pagar alguma dívida à vista, é importante pleitear um desconto no valor.
4. Corte os gastos supérfluos e evite novos parcelamentos
Para uma organização financeira mais eficaz, cortar gastos supérfluos é fundamental. Listando suas despesas, você saberá exatamente quais são esses gastos, e com a negociação das dívidas, é hora de “dar espaço” no orçamento para o pagamento delas.
Outro ponto importante é sobre novas compras parceladas. Enquanto as contas não estiverem equilibradas, com saldo positivo, evite parcelamentos de médio e longo prazo, principalmente no cartão de crédito.
5. Crie uma reserva de emergência
Ao negociar as dívidas e começar a equilibrar as contas, é hora de criar um fundo de reserva para eventuais despesas futuras e imprevistos. Desse modo, criando uma reserva, sua organização financeira se consolida, evitando a descapitalização ou a necessidade de empréstimos em casos de emergência.
O recomendado é que o valor dessa reserva seja equivalente a três meses de despesas mensais, no mínimo. Além disso, o tipo de investimento ideal é aquele que permite a retirada do dinheiro a qualquer momento, sem que se perca a rentabilidade. Nesses casos, a poupança costuma ser o tipo de aplicação mais comum.